quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comunicado da Lista "Unir e Valorizar os Psicólogos"

Informação aos Sócios do SNP

Sindicato Nacional dos Psicólogos.

Para conhecimento de todos os Sócios do SNP,

Psicólogos

Público em Geral

A Lista B “ Unir e Valorizar os Psicólogos”, lista candidata às eleições para os corpos gerentes do Sindicato Nacional dos Psicólogos, sente-se obrigada a tomar uma posição pública de repúdio face aos acontecimentos relacionados com uma pretensa tomada de posse por parte de alguns sócios, membros da Lista A, episódio que terá tido lugar a 30 de Junho e de que tivemos conhecimento através de anúncio no Site do SNP.

Importa relembrar que o processo eleitoral último foi objecto de várias contestações e recursos por parte de um conjunto de sócios que não puderam exercer o seu direito de voto, por não terem recebido a divulgação das listas e os boletins de votos atempadamente, de forma a que pudessem ser recepcionados e contabilizados nos resultados do processo eleitoral.

A Lista B apresentou, em devido tempo, um recurso para a Assembleia Geral, considerando que estava em causa o princípio da igualdade no exercício democrático do direito de voto. O referido recurso não chegou a ser discutido em sede própria, dado que a convocatória da Assembleia Geral, para dia 28 de Junho, desrespeitou o prazo mínimo de quinze dias previsto no regime jurídico das Associações Sindicais, não sendo portanto a reunião realizada nessa data competente para deliberar sobre matéria eleitoral, como foi de imediato referido pelos preponentes do recurso.

Na sequência desta tomada de posição, o Presidente da mesa da Assembleia demitiu-se antes do inicio dos trabalhos, tendo o Secretário da Mesa da Assembleia Geral presente, dado por encerrada a reunião, sendo o passo seguinte, estatutariamente previsto, o da necessária convocação de uma nova Assembleia Geral, para apreciar o recurso.

Após o encerramento formal da reunião, alguns colegas permaneceram na sala trocando pontos de vista sobre o sucedido tendo sido sublinhado pelo Secretário da Mesa presente que a Assembleia estava encerrada.

Depois da maioria dos presentes ter abandonado a sala pelas 21 horas todos os restantes colegas deixaram o local da reunião na Sede do SNP.

Alegadamente, ainda nessa noite. alguns membros da lista A e sócios apoiantes não identificados terão voltado às instalações para se apropriarem do Livro de Actas e encenarem uma continuação de uma Assembleia Geral que não chegou a ter lugar pelos motivos atrás expostos.

Foi pois com total incredulidade que somente no dia 30 de Junho tomámos conhecimento deste grave atropelo aos princípios elementares da democracia, com a recusa da entrega e retenção abusiva do Livro de Actas por parte de um secretário que não tinha estado presente, a 28 de Junho, mas que permitiu a redacção ilegal de uma Acta forjada de uma Assembleia Geral que não se chegou a realizar, seguida de uma pretensa tomada de posse.

A gravidade destes acontecimentos não pode senão causar-nos o mais vivo repúdio e indignação. Não podemos aceitar que o SNP, instituição que, desde o 25 de Abril, sempre pautou o seu funcionamento pelas regras da democracia, na defesa dos direitos dos Psicólogos Portugueses, fique refém de um grupo anti-democrático que não hesita em usar todos os meios para mistificar a realidade em função dos seus interesses.

Deste modo encetamos desde já um processo de recolha de assinaturas de forma a convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, que delibere sobre o recurso pendente, devolvendo aos sócios a soberana decisão.

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