Informação aos Sócios do SNP
Sindicato Nacional dos Psicólogos.
Para conhecimento de todos os Sócios do SNP,
Psicólogos
Público em Geral
Importa relembrar que o processo eleitoral último foi objecto de várias contestações e recursos por parte de um conjunto de sócios que não puderam exercer o seu direito de voto, por não terem recebido a divulgação das listas e os boletins de votos atempadamente, de forma a que pudessem ser recepcionados e contabilizados nos resultados do processo eleitoral.
Na sequência desta tomada de posição, o Presidente da mesa da Assembleia demitiu-se antes do inicio dos trabalhos, tendo o Secretário da Mesa da Assembleia Geral presente, dado por encerrada a reunião, sendo o passo seguinte, estatutariamente previsto, o da necessária convocação de uma nova Assembleia Geral, para apreciar o recurso.
Após o encerramento formal da reunião, alguns colegas permaneceram na sala trocando pontos de vista sobre o sucedido tendo sido sublinhado pelo Secretário da Mesa presente que a Assembleia estava encerrada.
Depois da maioria dos presentes ter abandonado a sala pelas 21 horas todos os restantes colegas deixaram o local da reunião na Sede do SNP.
Alegadamente, ainda nessa noite. alguns membros da lista A e sócios apoiantes não identificados terão voltado às instalações para se apropriarem do Livro de Actas e encenarem uma continuação de uma Assembleia Geral que não chegou a ter lugar pelos motivos atrás expostos.
Foi pois com total incredulidade que somente no dia 30 de Junho tomámos conhecimento deste grave atropelo aos princípios elementares da democracia, com a recusa da entrega e retenção abusiva do Livro de Actas por parte de um secretário que não tinha estado presente, a 28 de Junho, mas que permitiu a redacção ilegal de uma Acta forjada de uma Assembleia Geral que não se chegou a realizar, seguida de uma pretensa tomada de posse.
A gravidade destes acontecimentos não pode senão causar-nos o mais vivo repúdio e indignação. Não podemos aceitar que o SNP, instituição que, desde o 25 de Abril, sempre pautou o seu funcionamento pelas regras da democracia, na defesa dos direitos dos Psicólogos Portugueses, fique refém de um grupo anti-democrático que não hesita em usar todos os meios para mistificar a realidade em função dos seus interesses.
Deste modo encetamos desde já um processo de recolha de assinaturas de forma a convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, que delibere sobre o recurso pendente, devolvendo aos sócios a soberana decisão.